Graduado em Biologia Licenciado em Química Especialista em Engenharia Sanitária e Meio Ambiente pela UFMG Pós Graduando em Riscos Químicos e Emergências Ambientais Instrutor de Fiscalização e Combate aos Crimes Ambientais da Polícia Rodoviária Federal Consultor Técnico do GECAM - Grupo de Enfrentamento aos Crimes Ambientais da PRF Membro efetivo da CE P2R2 - Comissão Estadual de Preparação, Prevenção, Resposta Rápida à Acidentes Ambientais Policial Rodoviário Federal desde 2002
Palestrantes
Innovation Week
November 16th to 19th
Wilton Filgueiras
Policial Rodoviário Federal

Schedule
- Otimização da fiscalização de emissões atmosféricas veiculares - Tuesday - 17/11 - 18:20 às 18:35
Otimização da fiscalização de emissões atmosféricas veiculares
Data: Tue - 17/11
Schedule: 18:20 às 18:35
Palco Holofote
Antes da inovação não existiam recursos tecnológicos de baixo custo e com resultados rápidos que pudessem ser utilizados nos procedimentos de fiscalização do Arla 32, que teve a sua utilização obrigatória para veículos pesados fabricados a partir de janeiro de 2012, com o advento da Fase P7 do PROCONVE - Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores. Assim sendo, os criminosos fraudadores de Arla 32 estavam colocando o programa de despoluição e redução da poluição do país em risco, haja vista que o veículo integrante da Fase P7 pode poluir até 5 vezes mais se não fizer a utilização do produto Arla 32 original e dentro das características químicas preconizadas pelo Ibama. O teste utilizando a inovação ARLA TEST apresenta o resultado em apenas 10 segundos e custa em média R$ 0,02 (dois centavos de real), enquanto que pelos meios tradicionais, o teste levava até 15 dias para apresentar o resultado, a um custo médio de R$ 850,00 (oitocentos e cinquenta reais). A inovação consistiu no desenvolvimento de um reagente chamado de ARLA TEST, que promove a verificação da qualidade do Arla 32 em apenas 10 segundos, por um baixo custo. O reagente é pingado na amostra do Arla 32 e, se apresentar a cor azul, atesta a boa qualidade do Arla 32, proporcionando o atendimento aos limites de emissão minerais e metais previstos na legislação do Ibama. Se a amostra apresentar cor vermelhada ou roxa, indica que o Arla 32 está contaminado com minerais e metais, sendo um indicativo de sua produção com água comum mineralizada ou com a utilização de ureia agrícola, ambas as situações em desacordo com a legislação aplicável. Com a implantação da inovação, em função da redução dos custos e rapidez nos resultados, incrementou-se a fiscalização das emissões veiculares pelos órgãos federais, estaduais e municipais, contribuindo sobremaneira para a inibição da adulteração do produto Arla 32, haja vista que essa adulteração configura crime ambiental previsto na Lei 9605/98. Com o cumprimento da legislação, espera-se resultados perceptíveis na melhora da qualidade do ar, diminuindo problemas de saúde relacionados e colocando o país na vanguarda do cumprimento dos compromissos de melhoria no clima assumidos em fóruns internacionais.